HISTÓRIA
A freguesia do Vimieiro tem ocupação romana desde, pelo menos, o Neolítico, como o comprovam as várias antas existentes no seu território. Mas os mais antigos vestígios civilizacionais são romanos. Três pontes e duas calçadas características do modo de construção romano constituem provas físicas e indiciam que o território da actual freguesia tenha sido parte integrante de uma via secundária do Itinerário de Antonino Pio, constituído por três vias principais que ligavam Olisipo (Lisboa) a Augusta Emerita (Mérida), e várias vias secundárias que ligavam aquelas três entre si.
Mas o aglomerado populacional que deu lugar à vila do Vimieiro será muito provavelmente do século XII ou inícios do século XIII, tendo-lhe sido outorgado um foral em 1257, o primeiro documento em que a vila é referida.
Até 1437 teve administração da Coroa, mas nesse ano foi criado o senhorio do Vimieiro, com o seu primeiro donatário a ser D. Sancho de Noronha, Conde de Odemira. Foi o primeiro de doze senhores que exerceram o seu poder na vila, tendo cinco deles ostentado o título de Conde do Vimieiro.
Durante a Baixa Idade Média e Época Moderna foi uma entre várias vilas da região com um estatuto de nobilidade, sede de condado com direitos e deveres foralengos, já que em 1512 D. Manuel I também lhe atribui foral.
Mas o apogeu da vila foi no século XVIII, mais precisamente durante a dominação de D. Sancho de Faro e Sousa, senhor que foi responsável pelas intervenções de restauro e enriquecimento arquitectónico e ornamental no seu palácio e na Igreja Matriz. Para além disso, por influência da sua mulher, a ilustre poetisa D. Teresa de Mello Breyner, tornou o Vimieiro num centro de tertúlia cultural, recebendo no Palácio da vila os mais distintos intelectuais do Portugal de então, onde brotavam as conversas à volta dos ideais Iluministas e da Arte Neo-Clássica, ainda hoje tão evidente na decoração do Jardim do Paço da vila.
Em 1801, com a morte de D. João de Faro e Sousa, extingue-se o senhorio da vila por inexistência de herdeiros. O Vimieiro passa para a posse da Coroa e em 1855, no âmbito de sucessivas reformas administrativas do Liberalismo, o concelho do Vimieiro é extinto e incorporado no de Arraiolos, onde permanece até hoje.
Até à actualidade o Vimieiro foi perdendo alguma importância na região, e as cíclicas crises políticas e económicas que têm assolado o país diminuíram drasticamente os níveis populacionais da vila, facto que é comum à maioria das terras do Alentejo. No entanto, as pessoas do Vimieiro mantêm características singulares e que lhes conferem uma identidade muito própria, de que são exemplo a sua natureza festiva e a tradição musical, ainda hoje muito enraizada.
Mas o aglomerado populacional que deu lugar à vila do Vimieiro será muito provavelmente do século XII ou inícios do século XIII, tendo-lhe sido outorgado um foral em 1257, o primeiro documento em que a vila é referida.
Até 1437 teve administração da Coroa, mas nesse ano foi criado o senhorio do Vimieiro, com o seu primeiro donatário a ser D. Sancho de Noronha, Conde de Odemira. Foi o primeiro de doze senhores que exerceram o seu poder na vila, tendo cinco deles ostentado o título de Conde do Vimieiro.
Durante a Baixa Idade Média e Época Moderna foi uma entre várias vilas da região com um estatuto de nobilidade, sede de condado com direitos e deveres foralengos, já que em 1512 D. Manuel I também lhe atribui foral.
Mas o apogeu da vila foi no século XVIII, mais precisamente durante a dominação de D. Sancho de Faro e Sousa, senhor que foi responsável pelas intervenções de restauro e enriquecimento arquitectónico e ornamental no seu palácio e na Igreja Matriz. Para além disso, por influência da sua mulher, a ilustre poetisa D. Teresa de Mello Breyner, tornou o Vimieiro num centro de tertúlia cultural, recebendo no Palácio da vila os mais distintos intelectuais do Portugal de então, onde brotavam as conversas à volta dos ideais Iluministas e da Arte Neo-Clássica, ainda hoje tão evidente na decoração do Jardim do Paço da vila.
Em 1801, com a morte de D. João de Faro e Sousa, extingue-se o senhorio da vila por inexistência de herdeiros. O Vimieiro passa para a posse da Coroa e em 1855, no âmbito de sucessivas reformas administrativas do Liberalismo, o concelho do Vimieiro é extinto e incorporado no de Arraiolos, onde permanece até hoje.
Até à actualidade o Vimieiro foi perdendo alguma importância na região, e as cíclicas crises políticas e económicas que têm assolado o país diminuíram drasticamente os níveis populacionais da vila, facto que é comum à maioria das terras do Alentejo. No entanto, as pessoas do Vimieiro mantêm características singulares e que lhes conferem uma identidade muito própria, de que são exemplo a sua natureza festiva e a tradição musical, ainda hoje muito enraizada.